Quem foi Max de Wied
O Primeiro Etnógrafo do Brasil
Em maio de 1815 o príncipe alemão Max de Wied-Neuwied (1782/1867) chega ao Rio de Janeiro. Aqui começa seu trabalho de naturalista e etnógrafo.
Até 1817, o Príncipe Max percorreu os atuais estados de Rio de Janeiro, Espiríto Santo, Minas Gerais e Bahia. Do rio Doce, ele partiu para a região do Mucuri e então para sua estadia entre os índios do rio Grande do Belmonte (hoje, o rio Jequitinhonha).
Ele aprendeu intensamente sobre as suas línguas, usos e costumes, ligando-se especialmente aos botocudos (boruns), que descreveu, em seu relato da viagem ao Brasil, de maneira altamente positiva.
Maximiliano veio para o Brasil, com o intuito de ampliar seus conhecimentos sobre história natural e geografia. Seu escrito mais importante a este respeito é, o seu livro “Viagem ao Brasil”, publicado na Alemanha e na França, simultaneamente, em 1820.
Maximiliano de Wied-Neuwied é visto como o precursor dos estudos etnográficos no Brasil.
Fontes: Rostworowsky, Christina, tese USP “Viagem do Príncipe Maximiliano ao Brasil – 1815/1817”;
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